O engajamento político juvenil precisa de incentivo e educação

Os jovens de hoje estão cada vez mais protagonistas do cenário político brasileiro. Porém, apesar do ímpeto da juventude, é notória a falta de estímulo do poder público quando o assunto é educação política para adolescentes.  

De acordo com o balanço mais recente do TSE, o número de jovens alistados para votar é o mais baixo da história. Para mudar esse cenário, a Justiça Eleitoral contou com o apoio de artistas, de influenciadores digitais, de diversas personalidades, de instituições públicas e privadas e da mídia convidando esse público a se envolver na política motivando o senso cívico e o dever ético com a democracia.

Apesar do ímpeto da juventude, é notória a falta de estímulo do poder público quando o assunto é educação política para adolescentes.

O momento de estimular essa população é agora. Segundo um estudo feito pela FGV, Fundação Getúlio Vargas, no Brasil a população jovem de 15 a 21 anos deverá sofrer uma redução drástica nas próximas décadas. Com isso, o país sofrerá impacto direto na economia, mercado de trabalho e Previdência Social, por exemplo.

Para a potiguar Eduarda Cardoso, pós-graduanda em direito público, a educação de base negligenciada reflete diretamente na capacidade de tomada de decisões por parte dos jovens e a falta de conhecimento faz com que tenham seus votos influenciados ou até descartados. Como saída para esse cenário Eduarda acredita em alternativas que estimulem o consumo de informação não apenas por jornais, mais por livros, valorização do comportamento ético, investimentos na cultura local e um sistema de proteção do sistema que costuma apagá-los.

“A transformação passa pela educação e que está não deve se limitar a um serviço oferecido pelo Estado”

Ao analisar sua decisão de ser uma jovem liderança no RN, Eduarda conta que o trabalho voluntário nas eleições e em projetos sociais afloraram seu espírito público. “Quando olho minha jornada percebo que não foi por acaso. Ter crescido numa cidade arrasada pela corrupção, e saber como esses episódios me atingiam e interferiam inclusive na minha educação”.

Eduarda explica que é muito claro que a transformação passa pela educação e que está não deve se limitar a um serviço oferecido pelo Estado. “É necessário ter uma maior bagagem de conhecimento, organizar argumentos, contrapor pontos de vista e saber discutir políticas públicas propositivas.”, finaliza.

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